O processo que elegeu o quarto dirigente do patronato moçambicano mostrou a existência de muitos interesses ocultos por drás da corrida para a presidência da confederação.
A confederação dos patronatos nacionais tem desde hoje um novo presidente.
Chama-se Agostinho Vuma, um empresário do ramo da construção civil que disputou ombro a ombro pouco mais de uma centena de votos dos empresários moçambicanos.
O processo eleitoral, que pela primeira vez atingiu uma grande mediatização, foi a mais disputada desde que há cerca de duas décadas, os empresários criaram a sua confederação.
O processo que elegeu o quarto dirigente do patronato mostrou a existência de muitos interesses ocultos por trás da corrida para a presidência da confederação.
O candidato derrotado, Quessanias Matsombe, um empresário do ramo de turismo, denunciava antes do escrutínio esquemas de ameaças e compra de votos pela lista do seu oponente.
Do lado da opinião pública, vozes há que dizem haver muitos interesses políticos a mistura.
O candidato vencido apresentava na lista de apoios, Joaquim Chissano, antigo Presidente da República.
Já o candidato vencedor, que é deputado da Assembleia da República, eleito pela Frelimo, vozes há que o apontam como representante de interesses deste partido, contudo, diz que o seu mandato, será pela não ingerência partidária.
No final do processo eleitoral, vencedores e vencidos deixaram de lado as acusações, trocaram abraços e apelaram a união.