Em Moçambique, centenas de dissidentes do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), na província nortenha de Nampula, acabam de criar um partido politico.
Denominado Movimento Alternativo de Moçambique (MAMO), o mesmo surge na sequencia do mau relacionamento entre os visados e o partido de Daviz Simango, que considera que a criação do novo partido não constitui uma ameaça à sua formação política.
O Secretário-geral da Comissão Instaladora do recém-criado MAMO, Estêvão de Fátima, aponta o tribalismo, nepotismo e falta de transparência no MDM, como sendo um dos factores que contribuiu para a dissidência de alguns membros.
Daviz Simango, presidente da terceira maior força política do país, desvaloriza o abandono destes membros e diz que a mesma prova o exercício democrático em Moçambique.
"Quanto mais partidos políticos existirem é bom e é saudável para a nossa democracia", disse Daviz Simango.
Estas dissidências surgem numa altura em que o MDM prepara o seu congresso a realizar-se em 2017.
O MAMO diz que prepara a sua participação nas próximas eleições autárquicas a decorrerem em 2018.