Uma microempresa moçambicana será escolhida no Centro Cultural Americano, em Maputo, a 26 deste mês, para representar o país, pela primeira vez, na SeedStars World, uma competição global de startups dos mercados emergentes.
A startup moçambicana será escolhida entre 12 candidatas e vai disputar com outros 49 finalistas o prémio de 1.5 milhões de dólares americanos, em 2016, na Suiça.
A designação startup é dada a uma empresa recém-criada ou em fase de desenvolvimento e pesquisa de mercado, com potencial, sem grande histórico, mas ligada à tecnologia de informação.
Tiago Borges Coelho, da UX, empresa que organiza o concurso em Maputo, diz, no entanto, que o mesmo não se destina exclusivamente à tecnologia. “O objectivo é escolher a microempresa moçambicana com maior potencial para crescer”.
Coelho afirma também que concursos do género estimulam a criatividade, em particular, entre os jovens. A ideia é comungada por Marcello Schermer, da SeedStars, mentora do concurso global, que acredita que as melhores inovações virão dos mercados emergentes.
Para Schermer, nos mercados emergentes há muito talento que carece de exposição internacional. “É preciso sair do mercado local para o global, porque é dessa forma que são feitas as grandes empresas,” afirma.
O SeedStars World é realizado desde 2013.