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Ataque em Manica faz um morto e dois feridos


Em Moçambique, um motorista morreu e outros dois funcionários do Instituto Nacional de Estatística ficaram feridos num ataque atribuído à Renamo, no povoado de Mavonde, no distrito e província de Manica.

Ataque em Manica faz 1 morto e 2 feridos
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O veiculo em que seguia a brigada do INE, com quatro ocupantes, foi atingida por balas disparadas por um grupo de homens armados da Renamo, perto do meio dia do sábado, quando a equipa se dirigia para o interior do distrito.

“Novamente registamos um ataque perpetrado por homens armados da Renamo. Os mesmos dispararam contra uma viatura civil, e do ataque o motorista não resistiu e acabou perdendo a vida e outros dois ocupantes ficaram feridos, mas a saude já esta controlada”, disse Elsidia Filipe, sem revelar o que a brigada ia fazer na região.

Do ataque um funcionário saiu ileso, numa zona não distante onde foi relatada a ocupação de uma mina de turmalinas no inicio do ano pelo movimento.

Na semana passada, a Polícia acusou a Renamo de roubo de 25 cabeças de gado e 30 de caprinos e atribuiu ao partido a artilharia, constituída por 11 munições de morteiro e uma arma mauser, descobertos num esconderijo numa antiga base da Renamo em Sussundenga.

O porta-voz da Renamo, António Muchanga qualificou as acusações da Polícia de “vergonhosas e irresponsáveis”.

A instabilidade militar tem marcado nos últimos meses a região centro de Moçambique, com relatos de confrontos entre o braço armado da Renamo e as Forças de Defesa e Segurança, além de denúncias mútuas de raptos e assassínios de dirigentes políticos das duas partes.

A Renamo recusa-se a aceitar os resultados das eleições gerais de 2014, ganhas oficialmente pela Frelimo, e exige governar em seis províncias onde reivindica vitória no escrutínio.

O grupo de mediadores que devia deslocar-se a Gorongosa, para discutir pessoalmente com Afonso Dhlakama, sobre a exigência da governação e o cessar-fogo, regressou aos países prevendo retomar a mediação com as partes a 12 de Setembro, após desencontros que mantém o país debaixo de um fogo cruzado.

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