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Moçambique assume compromisso de preservar as florestas


Foto de arquivo
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Registados 129 processos-crime, relacionados com a exploração ilegal de recursos florestais naquele país da África Austral.

Moçambique adopta a declaração de Maputo, um documento no qual todos os governadores provinciais e outros quadros do poder executivo, legislativo e judicial moçambicano se comprometem a tudo fazer para preservar e garantir o uso sustentável dos recursos florestais em Moçambique.

Moçambique assume compromisso de preservar as florestas
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Moçambique, por ano, perde, por causa da exploração ilegal da madeira, cerca de 500 milhões de dólares americanos.

O Ministro da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, Celso Correia, dá a mão à palmatória.

Ele reconhece que o património florestal, que cobre cerca de 51 por cento do território nacional, assistiu, na última década, a um acelerado ritmo de exploração, pressionado pela crescente prática da agricultura itinerante, exploração do carvão vegetal e exploração ilegal de madeira nativa.

Celso Correia diz, no entanto, que uma série de medidas já foram tomadas e outras tantas continuarão a ser implementadas para evitar que as florestas desapareçam, em Moçambique.

Segundo a Procuradoria-Geral da República, em 2016, foram registados 129 processos-crime, relacionados com a exploração ilegal de recursos florestais naquele país da África Austral.

A Procuradora-Geral da Republica, Beatriz Buchili, afirma que o Estado não pode ficar indiferente aos desmandos que estão a ocorrer na área das florestas.

A Declaração de Maputo foi adoptada na conferência de dois dias sobre florestas que decorre na capital moçambicana e é organizada pela Procuradoria-Geral da República de Moçambique, em parceria com o Fundo Mundial para a Natureza, WWF.

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