Moçambique necessita de pouco mais de 15 milhões de dólares para assistir vítimas e dar resposta ao problema das calamidades naturais no país.
Desde Outubro passado, o país tem estado a ser fustigado por chuvas intensas e tem havido inundações e as autoridades moçambicanas confirmam que pelo menos 61 pessoas já perderam a vida em consequência dos desastres.
O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades reitera a necessidade de todos darem o apoio que puderem às famílias afectadas.
Os donativos podem ser em espécie e em valores monetários.
Todos os anos, as autoridades moçambicanas, através da sua agência de socorro humanitário, o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), aprova um Plano de Contingência.
Para este ano, as necessidades estavam orçadas em cerca de 18 milhões de dólares americanos, mas, até agora, apenas foram disponibilizados dois milhões e seiscentos mil dólares americanos.
Rita Almeida, do INGC, confirma que há, neste momento, cerca de 150 mil pessoas afectadas pelas chuvas intensas, ventos fortes que atingiram as regiões centro e sul do país, incluindo a capital moçambicana, Maputo, e pela depressão tropical que fustigou, em particular, as províncias do norte de Moçambique: Nampula, Niassa e Cabo Delgado.
Essas calamidades destruíram diversas infra-estruturas sociais e económicas, havendo a registar um total de 61 vítimas mortais.
Entre elas estão as 16 pessoas que perderam a vida em consequência do aluimento da lixeira de Hulene, na periferia da cidade de Maputo.
É neste sentido que acaba de ser lançada uma campanha de solidariedade
Recorde-se que a época chuvosa termina nos finais de Março, havendo previsão, ainda, de ocorrência de mais chuvas intensas em algumas regiões.