Os partidos da oposição em Moçambique não apresentaram candidatos a deputados ao parlamento pela diáspora africana, concorrendo apenas para eleições presidenciais.
Na África do Sul, a falta de candidatos parlamentares da oposição garante a vitória da Frelimo nesta parcela do círculo eleitoral de Africa.
A chefe da brigada central da Frelimo destacada para Africa do Sul, Esperança Machevala, considera que mesmo sem oposição na corrida parlamentar o seu partido vai fazer a campanha eleitoral para assegurar que todos os cerca de 49 mil eleitores registados votem garantindo a vitória do seu candidato presidencial, Filipe Jacinto Nyusi.
Os emigrantes moçambicanos na Africa do Sul, no entanto, têm a sua lista de assuntos que querem ver resolvidos no final da corrida: primeiro, a legalização dos moçambicanos que anda sem documentos, como disse Ananias Banze, líder da comunidade moçambicana em Pretória.
O empresário José Mussanyane quer que todos os moçambicanos documentados se uncam porque há muitos sem documentos que ate adoptaram nomes ou apelidos sul-africanos para conseguirem emprego.
A chefe da brigada central da Frelimo destacada para Africa, por sinal com longa experiencia diplomática como embaixadora, ouviu tudo, mas remete a solução dos problemas ao respeito pelas leis locais e que o resto será resolvido pelos canais apropriados da diplomacia entre os dois países.