Manuel Taque, de 32 anos, é geógrafo e mestre em Ciências Agrárias. O jovem vem de uma família humilde e enfrentou vários desafios para conseguir uma boa educação formal. Conseguiu vencer na vida com muito esforço e o apoio do pai e da irmã.
Taque diz que a desigualdade social em Moçambique é gritante. “Há uma elite que começa a surgir, mas a maioria do povo continua analfabeta”, diz.
Segundo Taque, há em torno de 4 mil vagas no ensino superior para cerca de 20 mil candidatos.
Taque ainda enfrenta muitos desafios. “Quando você não é da linhagem do partido que está no poder começa a ser visto como uma pessoa que tem opinião contrária e não uma pessoa que pode ajudar e contribuir para desenvolver o país”.
Apesar de estar pessimista sobre a situação actual do país, Manuel Taque quer que os jovens procurem acima de tudo "dar o máximo possível porque Moçambique é de todos". E conclui: “Nós temos de fazer a diferença. Se nós como jovens não fizermos, ninguém fará por nós."
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