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Moçambique: Presidente pede reforço do combate às drogas e lembra a vulnerabilidade das fronteiras


Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique
Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique

As autoridades moçambicanas apreenderam em 2023 2,5 toneladas de cocaína, heroína e canábis, avaliadas em cerca de dois mil milhões de dólares, de acordo com o informe da Procuradoria-Geral da República apresentado recentemente ao Parlamento.

Ao falar na inaguração da sede do Tribunal Judicial do Niassa nesta quinta-feira, 13, o Presidente de República mostrou-se preocupado com o tráfico e consumo de droga e pediu mão pesada do sistema judicial no combate a esses flagelos.

"O judiciário pode e deve fortalecer a repressão contra o narcotráfico, através da aplicação da lei, bem como da capacitação de todos os intervenientes processuais", afirmou Filipe Nyusi, quem pediu que o sistema judicial deve também "fortalecer a articulação com outras instituições estratégicas na prevenção e combate à droga e incentivar pesquisas científicas a entidades vocacionadas à definição e compreensão de problemas criminais e de saúde relacionados com o consumo de droga".

O Chefe de Estado lembrou na ocasião que “Niassa tem fronteira com Tanzânia e Malawi, espaços que podem ser explorados pelos narcotraficantes. Para chegarem a Maputo, é preciso que passem primeiro por algum lugar, e pode ser aqui. Podem usar Meponda, Mandimba ou outra região e outros locais lacustres ou terrestres desta província. Então, é preciso fazermos leitura antecipada para combater este crime", afirmou Nyusi

O Governo pretende construir em breve mais dois tribunais na província, em Maua e Gaua, que, segundo o Executivo, faz parte da Estratégia Nacional de Combate às Drogas e Substâncias Psicoactivas (2014-2023) e ao programa “Um distrito um edifício condigno para o tribunal".

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