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Moçambique: EUA pedem apuramento “credível e transparente” dos resultados


Peter Vrooman, embaixador dos EUA em Moçambique, e Lídia Cardoso, ministra das Pescas de Moçambique, Maputo, 27 junho 2024
Peter Vrooman, embaixador dos EUA em Moçambique, e Lídia Cardoso, ministra das Pescas de Moçambique, Maputo, 27 junho 2024

EUA emite nota com outros quatro países condenando o duplo assassinato e pedindo uma investigação "rápida e exaustiva" ao crime.

A Embaixada dos Estados Unidos da América (EUA) em Maputo "enaltece os cidadãos moçambicanos por exercerem pacificamente o seu direito de voto" e pede que que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) realize um apuramento dos resultados "credível e transparente que respeite com precisão os seus direitos constitucionais de escolher os seus líderes”.

"Eles merecem da CNE/STAE [Comissão Nacional de Eleições/Secretariado Técnico de Administração Eleitoral] um apuramento de resultados credível e transparente que respeite com precisão os seus direitos constitucionais de escolher os seus líderes”, pode ler-se num post na conta oficial da embaixada na rede social Facebook.

O pedido dos EUA foi feito um dia antes do assassinato de Elvino Dias, conselheiro jurídico do candidato presidencial Venâncio Mondlane, e do mandatário nacional do partido Povo Otimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos) Paulo Guambe, em Maputo.

Numa nota conjunta, emitida sábado,19, de cinco países com representações diplomáticas em Maputo, a Embaixada dos EUA, o Alto Comissariado do Canadá, a Embaixada da Noruega, a Embaixada da Suíça, o Alto Comissariado do Reino Unido, "como parte da comunidade internacional, juntamo-nos aos moçambicanos na condenação do assassinato de Elvino Dias e Paulo Guambe e estendemos as nossas sentidas condolências às suas famílias e entes queridos".

Os cinco países pediram uma investigação "rápida e exaustiva" ao crime.

Os resultados provisórios já foram apresentados pelas comissões distritais e provinciais, colocando o partido no poder, Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), em primeiro lugar em todas as 11 províncias moçambicanas, com mais de 60% dos votos.

O candidato presidencial independente, apoiado pelo Podemos, Venâncio Mondlane, contesta os resultados, alegando estar a recolher os dados das atas e editais originais da votação em todo o país, a fim de provar as alegações.

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