Moçambique candidatou-se ao acesso à vacina da COVID-19, através de um esquema de distribuição global co-liderado pela Organização Mundial de Saúde, dando-lhe a opção de comprar doses para, pelo menos, 20% da sua população, disse o presidente Filipe Nyusi, nesta quarta-feira.
A Reuters escreve que como país de baixa renda, Moçambique se qualifica para obter vacinas subsidiadas sob a instalação COVAX, que visa disponibilizar dois mil milhões de doses de vacinas da COVID-19 seguras e eficazes até o final de 2021.
“Moçambique já submeteu a sua candidatura para o acesso à vacina (…) e iniciou a definição de grupos prioritarios”, disse Nyusi.
Por outro lado, disse Nyusi, o Governo está a mobilizar recursos para a aquisição de mais doses para “garantir uma vacina segura e eficaz para os moçambicanos”.
O ministro da Saúde, Armindo Tiago, disse, no início deste mês, que o país espera receber cerca de seis milhões de doses e pretende iniciar a vacinação a partir do final de Junho ou Julho.
Nyusi também anunciou nesta quarta-feira, 13, novas medidas para conter a disseminação do coronavírus, incluindo restrições à venda de álcool e teste COVID-19 obrigatório nas fronteiras para viajantes que entram ou saem do país.
Com 30 milhões de habitantes, Moçambique registou, desde Março de 2020, cerca de 24 mil casos de COVID-19, que resultaram em 205 mortes.