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Missão de observadores pode ser alargada em Moçambique


Afonso Dhlakama, líder da Renamo e Filipe Nyusi, presidente moçambicano
Afonso Dhlakama, líder da Renamo e Filipe Nyusi, presidente moçambicano

Em Moçambique, o governo e a RENAMO ponderam alargar o período da Missão de Observadores Militares que supervisionam a aplicação do acordo de cessação das hostilidades militares assinado no dia 7 de Setembro do ano passado.

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A medida surge pelo facto do período inicialmente fixado para o trabalho da missão estar a expirar enquanto ainda há muitos aspectos por implementar.

Quando faltam pouco mais de dez dias para o fim da missão, as duas bancadas fazem um balanço positivo da missão, não obstante reconhecer que o trabalho ainda está aquém do que era de esperar.

No total a missão, que é composta por peritos militares do Botswana, África do Sul, Portugal, Itália e representantes da Renamo e do governo, tinha 135 dias para assegurar a implementação dos acordos, tendo a desmilitarização dos homens armados da RENAMO, que continuam a ser o principal calcanhar de Aquiles.

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