A nova ministra da Saúde de Angola manifestou a sua preocupação quanto à falta de humanização dos serviços e da prevenção das doenças.
Sílvia Lutucuta reuniu-se esta semana com os governadores provinciais e defendeu a necessidade da realização de um diagnóstico profundo da situação do sector
A governante reconheceu que, além do défice de infraestruturas, contribuem para o elevado índice de mortalidade no país a falta de técnicos qualificados de recursos e, também, medicamentos e descartáveis.
Entretanto, o sindicalista Afonso António Kileba considera que o sector sofre com a falta de condições de trabalho para os profissionais, débil formação ou falta de pessoal qualificado, bem como deficiente apoio logístico nos hospitais.
Kileba defende que a nova ministra deve realizar visitas de surpresa aos centros hospitalares públicos para ter uma ideia das condições em que os profissionais trabalham.
Para Sílvia Lutucuta, “a principal prioridade é prevenir para não remediar” e pediu a colaboração de outros departamentos governamentais.