O Ministério Público angolano pediu na quinta-feira, 23, a condenação de 30 réus por atentarem contra o Presidente da República.
As penas vão de seis a oito anos e meio de prisão efectiva por, segundo a acusação, terem ficado "parcialmente provados" os crimes de posse ilegal de armas, associação de malfeitores, rebelião, atentado contra o Presidente da República e falsificação de documentos.
O procurador encarregue do caso pediu a absolvição de quatro réus, enquanto dois estão a monte e um não foi julgado por problemas mentais.
A defesa
Os réus são, na sua maioria, militares desmobilizados das FALA, o braço armado da UNITA durante a guerra civil, e foram presos a 31 de Janeiro de 2016.
O advogado de defesa Sebastião Assureira diz que eles apenas queriam manifestar-se para exigir a sua inserção na caixa social das Forças Armadas angolanas.
“Todos eles confirmam que vieram das províncias para pacificamente se manifestarem para serem inseridos na caixa social”, garantiu Assureira à VOA no início do processo.
Na altura, o advogado afirmou que “apenas três dos 37 arguidos podiam ser "condenados por posse de armas e falsificação de documentos”.
O julgamento será retomado a 2 de Março com a apresetnação dos quesitos finais.