Uma delegação de militares na reserva encontra-se neste momento no Palácio do Governo, em Bissau, a tentar convencer os membros do Governo do PAIGC demitido a abandonar o local onde se encontram barricados desde a noite de quinta-feira, 26.
Uma fonte do grupo confirmou à VOA o início das conversações sem adiantar mais detalhes.
Enquanto se aguarda por uma conferência de imprensa do presidente do PAIGC Domingos Simões Pereira, há outras movimentações na capital guineense.
Uma missão do Comité Inter-parlamentar para a Paz e Prevenção de Crise na África Ocidental, que chegou ontem ao país para tentar mediar o impasse político, encontra-se nesta segunda-feira, 30, com a mesa da Assembleia Nacional Popular, partidos políticos com assento no Parlamento, Liga dos Direitos Humanos e organizações representativas das mulheres e da juventude.
Amanhã, os mediadores reúnem-se com o Supremo Tribunal de Justiça, representantes da ONU e da União Europeia e o Presidente guineense, José Mário Vaz.
O PAIGC continua a acusar o Presidente da República de violar a Constituição, ao convidar a segunda força mais votada nas eleições de 2014, para indicar um novo primeiro-ministro.
O Partido da Renovação Social (PRS) indicou Baciro Djá, ex-ministro o PAIGC expulso do partido por ter votado contra o Programa do Governo de Carlos Correia.