Militares na Guiné-Bissau estão assumir as rusgas noturnas, a par dos policias.
A iniciativa intriga alguns citadinos da capital, mesmo face ao argumento de que a intervenção resulta dos assaltos que se verificam nos bairros periféricos da cidade.
As rondas começaram por ser feitas há semanas por policias, mas como, alegadamente, os assaltos à mão armada ganharam outros contornos, as Forças Armadas lançaram-se ao terreno.
Agora, até à alvorada, os militares, fortemente armados, tomam conta das ruas da capital guineense.
O vice-Chefe de Estado-maior da Armada, Carlos Mandunga disse que “esta missão vem do Estado-maior General para ajudar o Ministério do Interior, já que trabalhamos em colaboração, como objectivo de fazer o controlo noturno e assim combater a criminalidade".
Alguns guineenses disseram àVOA que, desde que não extrapolem as normas, não há que cesurar o envolvimentos dos militares nas operações de rusgas noturnas.