O escritor moçambicano Mia Couto lançou na sua cidade natal, Beira, a sua mais recente obra, baseada na sua infância e juventude: “O Mapeador de Ausências”.
Com a chancela da Fundação Fernando Leite Couto (FFLC), o romance foi escrito nos últimos três anos, ao revisitar a sua infância.
A história é do poeta Diogo Santiago, professor universitário em Maputo que desloca-se pela primeira vez em muitos anos à terra natal, nas vésperas do ciclone que a arrasou em 2019, numa alusão ao ciclone Idai, que atingiu o centro de Moçambique em março de 2019.
O regresso à Beira é também, e talvez para ele seja sobretudo, o regresso a um passado longínquo, à sua infância e juventude, quando ainda Moçambique era uma colónia portuguesa.
Natural da Beira, Couto nasceu em 1955.
Foi jornalista e professor, e é, atualmente, biólogo e escritor.
Prémio Camões de 2013, o maior prémio da literatura em língua portuguesa, tem recebido prémios e distinções em vários países.
As suas muitas obras estão traduzidas em diversas línguas.
Mia Couto fala com a VOA sobre esse relembrar da sua infância.
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