O alto custo de vida, a pobreza galopante das famílias, algumas delas dilaceradas por vicissitudes da conjuntura social angolana, e sem protecção socialsão algumas causas apontadas por jovens estudantes que dizem recorrer à prostituição para sustentarem a sua formação académica e a própria sobrevivência
A VOA falou com várias jovens nas cidades de Ondjiva, Kwanhama, Namacunde e Santa Clara, na província angolano de Cunene.
Sem qualquer tabu assumiram a prática, por não ter como se sustentarem, mas dizem temer pela saúde.
Os camionistas, empresários, kinguilas e homens com dinheiro são os escolhidos que, segundo as entrevistadas, “pagam bem, embora alguns deles exigem sexo sem o uso da camisinha ou métodos de prevenção contra o HIV-Sida e outras doenças sexualmente transmissíveis”.
Algumas namibianas, também na luta pela sobrevivência, têm atravessado a fronteira de Oshikango para o território angolano para o exercício da prostituição.
Este facto tem criado também “conflitos” com as angolanas.