A Duquesa de Sussex revelou que ela teve um aborto espontâneo em julho, fazendo um relato pessoal da experiência traumática na esperança de ajudar outras pessoas.
Meghan descreveu o aborto espontâneo num artigo de opinião no New York Times na quarta-feira, escrevendo que “Eu sabia, enquanto agarrava o meu primeiro filho, que estava a perder o meu segundo”.
Meghan Markle e o marido, o príncipe Harry, têm um filho de 18 meses, Archie.
A duquesa de 39 anos, disse que partilhava sua história para ajudar a quebrar o silêncio em torno de uma tragédia muito comum. O Serviço Nacional de Saúde da Grã-Bretanha afirma que cerca de uma em cada oito gestações em que uma mulher sabe que está grávida acaba em aborto espontâneo.
“Perder um filho significa carregar uma dor quase insuportável, vivida por muitos, mas falada por poucos”, escreveu Meghan.
“Ao sermos convidados a partilhar a nossa dor, juntos damos os primeiros passos em direção à cura.”
Meghan, uma atriz americana e estrela do drama jurídico da TV "Suits", casou-se com Harry, um neto da Rainha Elizabeth II, numa cerimónia sumptuosa no Castelo de Windsor em maio de 2018.
O seu filho nasceu no ano seguinte. No início deste ano, o casal anunciou que estava a abandonar os deveres reais e de mudanças para a América do Norte, citando o que eles disseram ser as intrusões insuportáveis e as atitudes racistas da media britânica.
Recentemente, compraram uma casa em Santa Bárbara, Califórnia.
A duquesa está atualmente a processar legalmente o editor do jornal britânico Sunday Mail por invasão de privacidade em relação a artigos que publicaram partes de uma carta que ela escreveu ao seu pai após seu casamento.
Markle tem uma relação afastada com o pai.
No mês passado, um juiz em Londres concordou com o pedido de Meghan de adiar o julgamento de janeiro até ao outono de 2021. A decisão seguiu-se a uma audiência realizada em particular, e o juiz disse que o motivo do pedido de adiamento deve ser mantido em sigilo.