O governador do Banco Nacional de Angola (BNA), José de Lima Massano, afirmou no passado dia 29, em Luanda, que já se assiste em Angola a uma relação de correspondência, directamente, de dólares com os Estados Unidos da América.
Encontros entre responsáveis do BNA e da Reserva Federal (FED)já foram realizados, por forma a estreitar as relações e recuperar a moeda norte-americana nas operações
Economistas dizem que a notícia é boa, mas que as consequências positivas não serão sentidas tão cedo, nem o dólar vai regressar aos valores da primeira metade desta década.
O economista José Matuta Coato diz ser "boa notícia" para o país mas alerta que a moeda angolana ficará muito “distante de antigir a espectativa dos angolanos de recuperar o câmbio de 10 mil kwanzas por 100 dólares”.
Por seu lado, Horácio Rodrigues, também economista, considera ser "um sonho" pensar que a taxa de câmbio vai baixar àqueles níveis, apesar do “discurso político do governador do BNA.
A relação entre o banco central americano, a Reserva Federal, e os bancos correspondentes foi interrompida em 2016, situação que agravou a crise cambial que o país já vivia desde 2014.
Por falta de divisas os preços dos bens e serviços no país continuam a subir.