Os Médicos Sem Fronteiras(MSF) criticaram hoje, 23, a lenta resposta da comunidade internacional no combate ao ébola, num relatório que descreve os “horrores indescritíveis” que a agência humanitária presenciou durante o trabalho contra a doença.
Um ano depois do início da epidemia de ébola, mais de 10.000 pessoas morreram e cerca de 25.000 foram infectadas pelo vírus, que foi identificado pela primeira vez na zona ocidental de África, principalmente na Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa.
Para os MSF, “meses e vidas perderam-se” porque a Organização Mundial de Saúde(OMS), que “é responsável por liderar emergências de saúde globais e que detém o conhecimento para controlar o surto”, falhou em responder de forma rápida e adequada. O relatório acusa a Rede Global de Alerta e Resposta da OMS (GOARN, na sigla em inglês) de ignorar os pedidos de ajuda desesperados dos técnicos em Junho.