A organização Médicos Sem Fronteira, MSF, disse ter-se retirado da cidade de Kunduz no norte do Afeganistão e pediu uma investigação internacional independente ao ataque da força aérea americana que a organização diz agora ter causado a morte de 22 pessoas, incluindo tres crianças.
A organização negou mais uma vez que combatentes talibã estivem no complexo quando este foi atacado .
O ministério do interior afegão disse que entre 10 e 15 rebeldes estavam nos jardins do complexo de onde disparavam contra as forças governamentais
Na altura registavam-se combates entre os Talibã e forças governamentais apoiadas pela coligação internacional pelo controlo da cidade.
Uma porta voz da organização disse que bombardear um hospital em funcionamento “nunca pode ter justificação”.
A presidente da MSF descreveu o ataque como “uma grave violação da lei internacional humanitária e exigiu “transparência total” das forças da coligação
Doze membros da organização morreram no ataque que segundo a médicos sem fronteira durou mais de 30 minutos depois de entidades militares americanas e afegãs terem sido informadas que estava a decorrer o ataque.
O presidente Barack Obama expressou ontem as suas “profundas condolências” do “trágico incidente”.
O comandante das forças americanas no Afeganistão o general John Campbell prometeu “um exame total de incidente para se determinar o que aconteceu”