MAPUTO —
Depois de 27 dias de serviços mínimos e agonia social nos hospitais públicos, os Médicos e outros profissionais de saúde decidiram durante o final de semana, terminar com a mais longa greve efectiva no serviço público em Moçambique.
Sem sucessos declarados nas suas reivindicações, a classe médica e os profissionais de saúde que aderiam a greve, anunciaram a sua resignação, perante várias tentativas de diálogo e negociação com o governo e decidiram voltar ao trabalho, em nome do sofrimento que a paralisação trazia para os utentes.
De todos os pontos que compunham o Caderno Reivindicativo, nomeadamente, o aumento salarial em 100 por cento, a revisão dos subsídios de turno e um Estatuto Médico compatível para a classe médica, os grevistas terminaram os seus protestos, sem nada de positivo alcançado.
A PSU diz ter sido uma cedência visando preservar o nome da classe dos profissionais de saúde.
Durante os 27 dias da greve, foram vários encontros realizados entre os grevistas e o governo, e todos terminaram com intransigência de parte-a-parte.
Na última semana, o governo veio a público avisar que ia iniciar com descontos salariais e procedimentos legais contra os grevistas.
Esta ameaça começou a trazer sinais evidentes de divisão entre os profissionais de saúde, que culminou com o levantamento da greve, tudo numa crença de que o governo vai rever a sua posição.
Termina a greve, mas os médicos dizem que regressam ao trabalho descontentes. No seio da sociedade moçambicana levanta-se uma questão. O que será pior. Ir ao hospital e não ter médico ou ser atendido por médicos descontentes.
Sem sucessos declarados nas suas reivindicações, a classe médica e os profissionais de saúde que aderiam a greve, anunciaram a sua resignação, perante várias tentativas de diálogo e negociação com o governo e decidiram voltar ao trabalho, em nome do sofrimento que a paralisação trazia para os utentes.
De todos os pontos que compunham o Caderno Reivindicativo, nomeadamente, o aumento salarial em 100 por cento, a revisão dos subsídios de turno e um Estatuto Médico compatível para a classe médica, os grevistas terminaram os seus protestos, sem nada de positivo alcançado.
A PSU diz ter sido uma cedência visando preservar o nome da classe dos profissionais de saúde.
Durante os 27 dias da greve, foram vários encontros realizados entre os grevistas e o governo, e todos terminaram com intransigência de parte-a-parte.
Na última semana, o governo veio a público avisar que ia iniciar com descontos salariais e procedimentos legais contra os grevistas.
Esta ameaça começou a trazer sinais evidentes de divisão entre os profissionais de saúde, que culminou com o levantamento da greve, tudo numa crença de que o governo vai rever a sua posição.
Termina a greve, mas os médicos dizem que regressam ao trabalho descontentes. No seio da sociedade moçambicana levanta-se uma questão. O que será pior. Ir ao hospital e não ter médico ou ser atendido por médicos descontentes.