O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) vai eleger, no seu O II Congresso, em Nampula, o seu presidente e, consequentemente, candidato à Presidência da República nas eleições de 2019.
Neste encontro da terceira força política moçambicana, está presente o presidente da CASA-CE, de Angola, que diz contar com o apoio do MDM para a sua participação nas eleições autárquicas que deverão de 2019 ou 2020.
Desafios comuns
Para Chivukuvuku, tanto o MDM como a CASA-CE enfrentam os mesmos desafios que são o bem estar dos seus povos e garante que não cruzarão os braços até verem um futuro melhor para angolanos e moçambicanos.
Chivukuvuku critica os modelos de governação nos dois países, que considera iguais.
Ele afirma que “conhecemos as tácticas dos regimes que imperam nos nossos países. Consideram-se donos por terem sido parte relevante nas lutas de libertação nacional; esse comportamento não deve afectar a nossa fé e o nosso propósito de lutar pelo bem dos nossos concidadãos”.
O líder sublinha que é inacreditável que em pleno século 21, a juventude africana tenha parado de aspirar por um futuro melhor.
O presidente da CASA-CE disse que no próximo ano vai enviar ao município da Beira uma equipa de dirigentes do seu partido para colher experiências sobre a governação local.
Jovens e mulheres querem espaço
No congresso do MDM, as alas juvenil e feminina pediram mais espaço no partido por julgarem que têm uma palavra a dizer.
As mulheres , querem maior integração nas decisões sobre a vida do MDM e pedem que o partido crie mais espaço para discutir os assuntos que lhes afectam, entre os quais a violência doméstica e a igualdade de direitos.
Os jovens querem que o partido crie oportunidades para formação profissional e emprego.
O congresso do MDM termina na sexta-feira.