Nasceu em Cuba por acaso, como a própria diz, e cresceu entre Cabo Verde, Dakar, Luanda e Alemanha, entre outras escalas, até se radicar há 14 anos em Paris.
Hoje é uma das mais conhecidas vozes da geração de músicos cabo-verdianos e, apesar da sua juventude, apresenta já um forte cartaz internacional.
Mayra Andrade canta em inglês, francês e criolo, além de português, que usa para interpretar temas brasileiros.
Compositora de muitos dos seus temas, Mayra destaca-se por uma sonoridade própria, que, segundo ela, nasce na sua cabo-verdiana e bebe nas suas experiências e vivências de uma cidadã do mundo.
"Nós, os cabo-verdianos, temos esta abertura ao mundo e vivemos a nossa cabo-verdianidade onde estivermos", disse a cantora que, reconhece, "estar sempre aberta a outras sonoridades e influências".
Convidada da rubrica Artes & Entretenimento, Mayra Andrade fala das suas influências, dos conselhos que recebeu de Cesária Évora quando tinha 12 anos e os projectos em carteira.
A artista reconhece que o álbum "Lovelly Dificulty" marca uma viragem na sua carreira.
Acompanhe:
Foi assim a conversa com a compositora e cantora cabo-verdiana Mayra Andrade, na edição de hoje de Artes & Entretenimento, na Voz da América, e para terminar deixo-vos com este tema do seu último álbum: We used to call it love