Maria Helena Pinto acaba de publicar o seu primeiro livro: Devir(es) Contemporâneos.
No livro de 350 páginas, a autora fala do surgimento e da evolução da dança contemporânea, em Moçambique.
Na primeira parte do livro, o eixo de análise recai sobre o bailarino moçambicano, na segunda aborda a figura singular da bailarina e na última, fala do que é ser artista.
O livro é dedicado a Henning Mankell, escritor sueco mundialmente famoso que faleceu recentemente aos 67 anos. Aliás, Mankell escreveu o prefácio da obra.
Maria Helena Pinto diz que teve muito apoio material e financeiro de Henning Mankell e que foi ele quem lhe deu forças para concluir o doutoramento.
Pinto é a primeira moçambicana doutorada em artes, ciências e tecnologias das artes, opção teatro-dança, pela Universidade de Paris.
Bailarina há 35 anos, coreografa há 25, Maria Helena Pinto é mãe de um filho de 12 e viúva de um famoso bailarino, Augusto Cuvilas.
Maria Helena Pinto apresentou, este mês, o seu livro na edição deste ano do Kinani, que é o programa mais importante de criações coreográficas africanas.
Mais de 100 profissionais da dança, oriundos de vários pontos de África e do mundo participaram este ano no “Kinani”, em Maputo.
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