O Governo americano apoia os objetivos de guerra de Israel em Gaza, disse o secretário de Estado dos Estados Unidos, neste domingo, 16, e reiterou que o Hamas "deve ser eliminado" e "não pode continuar como uma força militar ou governamental".
Marco Rubio encontrou-se com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém, no início de uma viagem pela região, durante a primeira fase de um ténue cessar-fogo entre Israel e o Hamas, que expira dentro de duas semanas, com a segunda parte ainda a ser negociada.
"Enquanto [o Hamas] se mantiver como uma força que pode governar ou como uma força que pode gerir ou como uma força que pode ameaçar pelo uso da violência, a paz tornar-se-á impossível”, disse Rubio no encontro com Netanyahu
O chefe da diplomacia americana visitará os Estados Árabes Unidos e a Arábia Saudita nesta semana e irá provavelmente enfrentar uma oposição contínua dos países árabes sobre ao plano do Presidente dos EUA, Donald Trump, de transferir os palestinianos de Gaza para os países vizinhos, enquanto Washington assumirá a administração do território.
Embora os aliados e adversários dos EUA tenham atacado o plano de Trump para Gaza, Netanyahu acolheu-o, dizendo que ele e Trump têm uma "estratégia comum" para o futuro de Gaza.
O Hamas, grupo classificado terrorista pelos EUA, libertou no sábado três reféns em troca de quase 400 palestinianos que estavam presos em Israel, mas o grupo mantém dezenas de reféns capturados no ataque terrorista que matou 1.200 pessoas em outubro de 2023.
A contra-ofensiva de Israel durante 15 meses de combates em Gaza matou mais de 48 mil palestinianos, segundo o Ministério da Saúde do território, que não faz distinção entre combatentes e civis.
Rubio e Netanyahu encontraram-se quando a primeira fase do cessar-fogo se aproxima do fim.
Na segunda fase, o plano provisório prevê que o Hamas liberte as dezenas de reféns que ainda mantêm presos em troca de mais prisioneiros palestinianos, a definiçãode uma trégua permanente e a retirada das forças israelitas.
Entretnato, os detalhes do acordo ainda têm de ser negociados.
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