A malária é uma doença que mata mais de 600 mil pessoas todos os anos e debilita um número ainda maior. Todos os anos, no dia Mundial da Malária, olhamos para o que tem sido feito e o que ainda tem que se fazer para deter esta doença.
Até ao momento já foram conquistadas algumas vitórias, mas médicos da Organização Mundial de Saúde revelam que poderá haver uma mudança perigosa.
Os continentes mais afectados pela malária são a América Latina, a Ásia e sobretudo a África Sub-saariana.
Segundo o médico Anthony Fauci, do Instituto Nacional de Saúde, nos Estados Unidos, morre um bebé a cada 60 segundos na África Sub-saariana.
Os bebés que sobrevivem à doença podem sofrer danos permanentes no cérebro, epilépsia, cegueira ou perda de audição.
Não são todos os mosquitos que causam malária, mas um em específico, o anofeles, e alguém infectado com o parasita pode passar o parasita a mosquitos não infectados que depois continuam o cinclo.
Malária, a “doença dos pobres”
* As pessoas que vivem nos países tropicais e sub-tropicais mais pobres são os mais susceptíveis
* Causada pela transmissão de um parasita através de um mosquito
* Matou 627 mil pessoas em 2012, a maioria crianças africanas
* Mata por impedir o fluxo sanguíneo para os órgãos vitais
* Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e vómitos
Fonte: OMS
Os países desenvolvidos conseguiram “ver-se livres” da malária, drenando pântanos, mas os países pobres não têm os meios para fazê-lo.
Tem havido, no entanto, investimentos no sentido de travar a doença em redes mosquiteiras, insecticidas e a investigação para o tratamento baixou a taxa de mortalidade para 50 por cento. Mas os médicos dizem que ainda é preciso fazer muito.
O investigador do Instituto de Pesquisa da Malária da Universidade Johns Hopkins, Peter Agre, diz que o instituto tem cerca de 20 cientistas a “trabalhar nos diversos aspectos do problema malária”, acrescentando que os mosquitos são uma parte desse problema e provavelmente a parte que tem tido sucesso.
“Estivemos frustrados durante muitos anos porque não conseguimos criar, de facto, uma vacina contra a malária”, contou Peter Agre, que revelou também estar uma equipa de investigadores a trabalhar nessa vacina.
O problema que os investigadores encontraram é o facto do mosquito em alguma zonas do mundo ter desenvolvido resistência aos medicamentos que têm sido administrados actualmente.
Na fronteira entre a Tailândia e o Cambodja, os medicamentos aí administrados estão a demorar mais tempo para actuar.
A esperança dos investigadores é que a combinação entre o tratamento, as redes mosquiteiras e uma boa vacina possa prevenir e, quem sabe, erradicar a doença.
Até ao momento já foram conquistadas algumas vitórias, mas médicos da Organização Mundial de Saúde revelam que poderá haver uma mudança perigosa.
Os continentes mais afectados pela malária são a América Latina, a Ásia e sobretudo a África Sub-saariana.
Segundo o médico Anthony Fauci, do Instituto Nacional de Saúde, nos Estados Unidos, morre um bebé a cada 60 segundos na África Sub-saariana.
Os bebés que sobrevivem à doença podem sofrer danos permanentes no cérebro, epilépsia, cegueira ou perda de audição.
Não são todos os mosquitos que causam malária, mas um em específico, o anofeles, e alguém infectado com o parasita pode passar o parasita a mosquitos não infectados que depois continuam o cinclo.
Malária, a “doença dos pobres”
Malária: 6 factos sobre a doença
* Cerca de 3.3 mil milhões de pessoas, metade da população mundial, correm o risco de ter malária* As pessoas que vivem nos países tropicais e sub-tropicais mais pobres são os mais susceptíveis
* Causada pela transmissão de um parasita através de um mosquito
* Matou 627 mil pessoas em 2012, a maioria crianças africanas
* Mata por impedir o fluxo sanguíneo para os órgãos vitais
* Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e vómitos
Fonte: OMS
Os países desenvolvidos conseguiram “ver-se livres” da malária, drenando pântanos, mas os países pobres não têm os meios para fazê-lo.
Tem havido, no entanto, investimentos no sentido de travar a doença em redes mosquiteiras, insecticidas e a investigação para o tratamento baixou a taxa de mortalidade para 50 por cento. Mas os médicos dizem que ainda é preciso fazer muito.
O investigador do Instituto de Pesquisa da Malária da Universidade Johns Hopkins, Peter Agre, diz que o instituto tem cerca de 20 cientistas a “trabalhar nos diversos aspectos do problema malária”, acrescentando que os mosquitos são uma parte desse problema e provavelmente a parte que tem tido sucesso.
“Estivemos frustrados durante muitos anos porque não conseguimos criar, de facto, uma vacina contra a malária”, contou Peter Agre, que revelou também estar uma equipa de investigadores a trabalhar nessa vacina.
O problema que os investigadores encontraram é o facto do mosquito em alguma zonas do mundo ter desenvolvido resistência aos medicamentos que têm sido administrados actualmente.
Na fronteira entre a Tailândia e o Cambodja, os medicamentos aí administrados estão a demorar mais tempo para actuar.
A esperança dos investigadores é que a combinação entre o tratamento, as redes mosquiteiras e uma boa vacina possa prevenir e, quem sabe, erradicar a doença.