BAMACO —
A CEDEAO interceptou, no porto de Conacri, um carregamento de armas para o Mali, por recear que as armas pudessem acabar nas mãos erradas.
Entidades da CEDEAO e do Mali encontram-se em Conacri para um encontro com responsáveis guineenses para tentar saber o que se passa com um carregamento de armas que chegou nos finais de Julho, proveniente da Bulgária.
O antigo presidente maliano Toumani Toure terá encomendado as armas antes de ser derrubado no golpe militar de 22 de Março.
Autoridades guineenses indicam ter contactado a CEDEAO que lhes pediu para interceptar o carregamento.
A convenção da CEDEAO, ratificada em 2009, exige que os países membros solicitem autorização para importar ou transferir armamento ligeiro.
Todavia, muitos sugerem que a CEDEAO está a bloquear o carregamento por receio da instabilidade no Mali.
Desde Abril, os grupos extremistas ligados à al-Qaida tem consolidado o controlo no norte do Mali, e o governo civil de transição em Bamaco tem-se debatido para se firmar a meio de receios de que os dirigentes do golpe continuem a intrometer-se nos assuntos do país.
Um acordo da CEDEAO oficialmente eliminou a junta militar. Todavia os militares mantem três postos chave no governo de unidade. O líder do grupo, o capitão Amadou Sanogo tem-se mantido fora da cena política, mas existe preocupação de que continue a exercer influencia nos bastidores.
Um diplomata francês indicou esta semana que o Mali solicitou assistência militar à CEDEAO para proteger o governo de Bamaco, reorganizar o exército, e ajudar a recuperar o norte.
O governo maliano não tem abordado o assunto publicamente, que foi publicado na internet pelo jornal Le Monde.
Em Bamako, a eventualidade da presença de tropas da CEDEAO, tem gerado apreço por alguns e condenação por outros, nomeadamente os responsáveis pelo golpe militar.
Entidades da CEDEAO e do Mali encontram-se em Conacri para um encontro com responsáveis guineenses para tentar saber o que se passa com um carregamento de armas que chegou nos finais de Julho, proveniente da Bulgária.
O antigo presidente maliano Toumani Toure terá encomendado as armas antes de ser derrubado no golpe militar de 22 de Março.
Autoridades guineenses indicam ter contactado a CEDEAO que lhes pediu para interceptar o carregamento.
A convenção da CEDEAO, ratificada em 2009, exige que os países membros solicitem autorização para importar ou transferir armamento ligeiro.
Todavia, muitos sugerem que a CEDEAO está a bloquear o carregamento por receio da instabilidade no Mali.
Desde Abril, os grupos extremistas ligados à al-Qaida tem consolidado o controlo no norte do Mali, e o governo civil de transição em Bamaco tem-se debatido para se firmar a meio de receios de que os dirigentes do golpe continuem a intrometer-se nos assuntos do país.
Um acordo da CEDEAO oficialmente eliminou a junta militar. Todavia os militares mantem três postos chave no governo de unidade. O líder do grupo, o capitão Amadou Sanogo tem-se mantido fora da cena política, mas existe preocupação de que continue a exercer influencia nos bastidores.
Um diplomata francês indicou esta semana que o Mali solicitou assistência militar à CEDEAO para proteger o governo de Bamaco, reorganizar o exército, e ajudar a recuperar o norte.
O governo maliano não tem abordado o assunto publicamente, que foi publicado na internet pelo jornal Le Monde.
Em Bamako, a eventualidade da presença de tropas da CEDEAO, tem gerado apreço por alguns e condenação por outros, nomeadamente os responsáveis pelo golpe militar.