A União Africana condenou a intervenção militar no Mali mas apoiará um novo primeiro-ministro interino a quem pedirá para continuar os esforços para recuperar as regiões ocupadas do norte do país.
O Conselho para a Paz e Segurança da União Africana reuniu-se em Adis Abeba para discutir a perturbação vigente no Mali.
O director do Conselho para a Paz e Segurança, El Ghassim Wane, disse que a União Africana vai trabalhar com o novo primeiro-ministro interino maliano, Diango Cissoko:
“Assim como condenamos energicamente as condições sob as quais o primeiro-ministro foi obrigado a demitir-se, acreditamos também que devemos apoiar o novo primeiro-ministro e assisti-lo sob a autoridade do presidente interino para garantir uma vigilância absoluta sobre os militares.”
O primeiro-ministro Cheikh Modibo Diarra resignou na terça-feira depois da junta militar que liderou o golpe contra o governo em Março o ter prendido. Houve críticas internacionais sobre as circunstâncias em que Diarra teve de se demitir.
O Conselho para a Paz e Segurança da União Africana pediu depois ao novo primeiro-ministro Cissoko para continuar os esforços em curso da União Africana para estabilizar o Mali:
“Os esforços da União Africana no Mali giram em volta de três elementos chave. Um, decerto, é prosseguir as negociações entre grupos malianos desejosos de negociar dentro de princípios muito claros. O segundo é garantir que haja uma transição inclusiva no Mali. Terceiro elemento é a instalação da missão de apoio internacional liderada por africanos no Mali, AFISMA, para ajudar o Mali a recuperar as regiões ocupadas no norte do país e desmantelar redes terroristas e criminosas naquela parte do país.”
O Mali está numa situação crítica desde Março depois do presidente Amadou Toumani Touré ter sido derrubado por um golpe militar. Grupos militantes islâmicos ganharam então o controlo da parte norte do Mali.
A União Africana e a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) apelaram ao Conselho de Segurança da ONU para aprovar uma força africana no Mali de 3300 efectivos para restaurar a estabilidade no Mali.
O Conselho para a Paz e Segurança da União Africana reuniu-se em Adis Abeba para discutir a perturbação vigente no Mali.
O director do Conselho para a Paz e Segurança, El Ghassim Wane, disse que a União Africana vai trabalhar com o novo primeiro-ministro interino maliano, Diango Cissoko:
“Assim como condenamos energicamente as condições sob as quais o primeiro-ministro foi obrigado a demitir-se, acreditamos também que devemos apoiar o novo primeiro-ministro e assisti-lo sob a autoridade do presidente interino para garantir uma vigilância absoluta sobre os militares.”
O primeiro-ministro Cheikh Modibo Diarra resignou na terça-feira depois da junta militar que liderou o golpe contra o governo em Março o ter prendido. Houve críticas internacionais sobre as circunstâncias em que Diarra teve de se demitir.
O Conselho para a Paz e Segurança da União Africana pediu depois ao novo primeiro-ministro Cissoko para continuar os esforços em curso da União Africana para estabilizar o Mali:
“Os esforços da União Africana no Mali giram em volta de três elementos chave. Um, decerto, é prosseguir as negociações entre grupos malianos desejosos de negociar dentro de princípios muito claros. O segundo é garantir que haja uma transição inclusiva no Mali. Terceiro elemento é a instalação da missão de apoio internacional liderada por africanos no Mali, AFISMA, para ajudar o Mali a recuperar as regiões ocupadas no norte do país e desmantelar redes terroristas e criminosas naquela parte do país.”
O Mali está numa situação crítica desde Março depois do presidente Amadou Toumani Touré ter sido derrubado por um golpe militar. Grupos militantes islâmicos ganharam então o controlo da parte norte do Mali.
A União Africana e a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) apelaram ao Conselho de Segurança da ONU para aprovar uma força africana no Mali de 3300 efectivos para restaurar a estabilidade no Mali.