A União Africana decidiu levantar a suspensão do Mali e debateu o envio para aquele país de uma força internacional liderada por africanos.
No passado mês de Janeiro, grupos extremistas islâmicos liderados pelo Movimento Nacional para a Libertação de Azawad, ocuparam regiões do norte do Mali.
A crise intensificou-se em Março seguinte quando um grupo de militares levou a cabo um golpe de estado um mês antes das programadas eleições presidenciais. Na altura o Mali foi suspenso da União Africana.
O comissário da União Africana para a paz e a segurança, Ramtane Lamamra, afirmou que nos últimos meses se registaram progressos no Mali incluindo o estabelecimento de um governo de unidade nacional em Agosto: “Nesse contexto, o conselho decide levantar a suspensão do Mali nas actividades da União Africana e o Mali é doravante convidado a participar em todos os encontros e actividades da União Africana”.
Durante a reunião na sede da União Africana em Adis Abeba foi igualmente debatida a ideia do envio para o Mali de uma força internacional liderada por africanos.
Aquela força seria um esforço combinado da União Africana, Nações Unidas, Mali, da CEDEAO e da União Europeia. A CEDEAO contribuiria com 3 mil e 200 soldados.
Lamamra disse contudo que o Mali teria que dar vários passos antes da organização poder fazer um pedido formal de intervenção militar às Nações Unidas no próximo mês: “ Deve em primeiro lugar aumentar a coerência entre as instituições de transição de modo a facilitar as duas principais tarefas de transição: a restauração da autoridade do estado na parte norte do país e a organização de eleições livres, justas e transparentes no primeiro trimestre do próximo ano.”
O Mali deverá igualmente apresentar um plano detalhado sobre essas questões. A União Africana pretende também a realização de negociações com os grupos armados do norte dispostos a dialogar.
Uma conferência de 4 dias para finalizar o plano para o envio da força militar será entretanto realizada em Bamako a partir do dia 30 deste mês.
No passado mês de Janeiro, grupos extremistas islâmicos liderados pelo Movimento Nacional para a Libertação de Azawad, ocuparam regiões do norte do Mali.
A crise intensificou-se em Março seguinte quando um grupo de militares levou a cabo um golpe de estado um mês antes das programadas eleições presidenciais. Na altura o Mali foi suspenso da União Africana.
O comissário da União Africana para a paz e a segurança, Ramtane Lamamra, afirmou que nos últimos meses se registaram progressos no Mali incluindo o estabelecimento de um governo de unidade nacional em Agosto: “Nesse contexto, o conselho decide levantar a suspensão do Mali nas actividades da União Africana e o Mali é doravante convidado a participar em todos os encontros e actividades da União Africana”.
Durante a reunião na sede da União Africana em Adis Abeba foi igualmente debatida a ideia do envio para o Mali de uma força internacional liderada por africanos.
Aquela força seria um esforço combinado da União Africana, Nações Unidas, Mali, da CEDEAO e da União Europeia. A CEDEAO contribuiria com 3 mil e 200 soldados.
Lamamra disse contudo que o Mali teria que dar vários passos antes da organização poder fazer um pedido formal de intervenção militar às Nações Unidas no próximo mês: “ Deve em primeiro lugar aumentar a coerência entre as instituições de transição de modo a facilitar as duas principais tarefas de transição: a restauração da autoridade do estado na parte norte do país e a organização de eleições livres, justas e transparentes no primeiro trimestre do próximo ano.”
O Mali deverá igualmente apresentar um plano detalhado sobre essas questões. A União Africana pretende também a realização de negociações com os grupos armados do norte dispostos a dialogar.
Uma conferência de 4 dias para finalizar o plano para o envio da força militar será entretanto realizada em Bamako a partir do dia 30 deste mês.