A província angolana de Malanje necessita de mais de mil médicos para se juntarem aos actuais 168, afirmou o diretor do Gabinete Provincial de Saúde, Avantino Sebastião.
O número ainda irrisório de quadros daquela categoria, apesar do ingresso de novos nos concursos públicos, não cobre a demanda nos hospitais de referência, municipais, centros de saúde e postos de saúde.
A recomendação da OMS é de um médico para mil habitantes, ou a realidade africana cujo rácio seria um para dois mil habitantes.
Os hospitais municipais do interior contam têm um a dois médicos.
Avantino Sebastião acrescenta que o município tem 228 enfermeiros licenciados embora necessite de mais de 900.
Na categoria de técnicos médios são precisos mais 300, enquanto na área de diagnóstico e terapêutica só existem em Malanje 61 especialistas, quando o setor precisa mais de mil.
A rede sanitária da província comporta 1.567 camas distribuídas em três hospitais de referência, 11 municipais, 149 postos de saúde e centros de saúde.