A província angolana de Malanje registou nos primeiros cinco meses deste ano mais de 300 mil casos de malária, confirmou o director provincial do Gabinete da Saúde.
Avantino Sebastião referiu apenas as estatísticas produzidas pelas unidades sanitárias públicas, mas os números conhecem alguma redução com o surgimento do cacimbo em Junho último.
As autoridades ainda não actualizaram os dados oficiais da doença.
No bairro Campo de Aviação, município de Malanje, que necessita de estabelecimentos de saúde públicos, o posto de enfermagem privado Três e Sumbe diagnosticava no princípio do ano 2021, cerca de 60 casos de malária por mês.
O director-geral Andrade Sumbe disse que no entanto "graças a Deus nesses últimos dias começa a baixar o índice de malária".
Também no Centro Público de Saúde Catepa 2, de acordo com o director-geral José Gio, o número de pacientes com sintomas de malária reduziu consideravelmente.
O bairro Canâmbua é outro epicentro da malária, mas a época seca trouxe uma lufada de ar fresco quanto a ocorrência de pacientes com a referida endemia, confirmou a directora-geral da instituição, Maria Ambrósio.
A nível dos municípios de Malanje (sede) e Calandula, o Governo provincial lançou os programas municipais de combate a malária que visa a entrega de mosquiteiros impregnados com inseticidas, pulverização intra e extra-domiciliar, a destruição dos focos de mosquito e sensibilização para o combate do lixo e a promoção do uso de repelentes.