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Malangatana: o repouso final na Matalana natal


Malangatana: o repouso final na Matalana natal
Malangatana: o repouso final na Matalana natal

O artista ficou sepultado na sua terra natal, na pacata localidade de Matalana, a escassos 40 quilómetros a norte da capital moçambicana

Maputo, 14 Jan,2011 - Na sua terra natal, na pacata localidade de Matalana, a escassos 40 quilómetros a norte da capital moçambicana.Foi lá onde aconteceram as exéquias fúnebres, perante milhares de pessoas:o Chefe de Estado, membros do Conselho de Ministros, do corpo diplomático,deputados da Assembleia da República,políticos do partido no poder e da oposição amigos, admiradores, pessoas anónimas.Todos no último adeus a um homem que é considerado o embaixador das artes, da cultura moçambicana.
O presidente moçambicano, Armando Guebuza, usou da palavra, momentos antes dos restos mortais de Malangatana serem depositados, em Matalana, na Província de Maputo.
Aos 74 anos, Malangatana Valente Ngwenya morreu em Portugal, vítima de doença, no passado dia 5 de Janeiro, deixando viúva e 4 filhos já maiores.
Malangatana, um homem multifacetado, que parecia ter jeito para tudo, foi artista plástico, dançarino, músico, político, um filantropo, que expôs as suas obras em vários países do mundo e que vai deixar muitas saudades.
A esposa de Nelson Mandela, Graça Machel, e Inês Pereira da Costa, Vice-Reitora da Universidade Politécnica no funeral, esta sexta-feira, de Malangatana Valente Nguenya, duas das muitas individualidades presentes no funeral. Um funeral de Estado, onde não faltaram salvas de canhão e cânticos. Foi-se o mestre, mas ficou a obra.

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