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Malária mata cem pessoas em três meses no Kwanza Sul


Mais de quarenta mil casos detectados no primeiro trimestre

A província do Kwanza-Sul registou de Janeiro a Março do presente ano 42 mil casos de malária que resultaram em cem mortos.
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A informação foi prestada à rádio Kwanza-Sul pela especialista de malária do departamento provincial da saúde pública e controlo de endemias, Lucelma Constantino, que lamentou a ignorância manifestada pela população na observância de medidas profilácticas para evitar as picadas dos mosquitos.

«Muitas pessoas não têm conhecimento do que é que se faz para se prevenir da malária como a destruição dos charcos, usar mosquiteiros, usar redes milimétricas nas janelas postas nas casas”, disse afirmando que por outro lado muitas pessoas têm esses meios mas não os usam.

A chefe da saúde no município do Sumbe a entomologista Salomé de Boa Memória alerta as populações a não se absterem das medidas de prevenção contra a malária.

A entomologista é de opinião que o saneamento básico do meio e uso do mosquiteiro impregnado com insecticida se afiguram como métodos mais eficazes para se evitarem mais mortes por malária, mas acrescentando que o uso de “calças compridas, camisas de mangas compridas para evitar que o mosquito nos pique” e ainda “as telas que são muito importantes nas casas”.

“Para outras pessoas que têm poder aquisitivo também é melhor o uso de repelentes e, esses são produtos que podemos comprar numa farmácia", acrescentou.

Para medidas de prevenção colectiva como a segunda causa para evitar a malária Salomé de Boa Memória apontou a extinção de charcos que surgem por ocasião das chuvas, o enterro ou queima de amontoados de lixo, de pneus sem uso, garrafas e outros resíduos.
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