O Ponto Final na Ilha de Luanda é uma zona nobre junto ao mar e os habitantes daquela zona foram surpreendidos quando convidados a abandonar as suas casas, para serem demolidas e dar lugar a um projecto que os próprios moradores desconhecem.
"Não sabemos o que querem fazer aí, eles vedaram com chapas aquilo tudo, parece ser destes brancos privados aí", disse um dos moradores.
Um dos elementos das dez famílias que foram convidadas a abandonar as casas, disse que receberam uma proposta para um outro local que não agradou os moradores.
"Tinham-nos dado umas chaves fomos lá ver as casas no Zango 4 lá mesmo nos fundos, aquelas são casas de esferovites sem condições nenhumas então devolvemos as chaves", desabafou.
Noutra zona no Zango 1, mais de 50 famílias oriundas da Ilha de Luanda há mais de quatro anos que aguardam pelas casas prometidas pelo Governo, fartaram-se de morar em casas de chapas e resolveram fazer uma manifestação junto a administração local, exigindo as suas casas.
A Voz da América tentou sem sucesso ouvir algum responsável do Governo.
O vice coordenador da direcção da SOS Habitat, André Augusto, caracterizou a situação de lastimável.
"Infelizmente continuamos a ver atitudes musculadas contra cidadãos indefesos”, disse afirmando que as pessoas são levadas “de um lugar para o outro sem o mínimo de condições”.
“A situação é mesmo lastimável pois o Governo continua sempre com a sua política musculada mas nós vamos continuar a trabalhar a denunciar, para demover o Governo destas práticas," acrescentou.
André Augusto conta um caso que considera dramático, de várias famílias que foram atiradas à sua sorte em tendas.
"Temos uma comunidade que veio da Chicala 2 e do Quilombo na Ilha. Foram colocadas em tendas na Quissama a 126 quilómetros de Luanda numa zona sem condições de habitabilidade”, contou.
“São mais de 30 tendas com mais de 25 famílias em cada tenda uma", acrescentou.
"Não sabemos o que querem fazer aí, eles vedaram com chapas aquilo tudo, parece ser destes brancos privados aí", disse um dos moradores.
Um dos elementos das dez famílias que foram convidadas a abandonar as casas, disse que receberam uma proposta para um outro local que não agradou os moradores.
"Tinham-nos dado umas chaves fomos lá ver as casas no Zango 4 lá mesmo nos fundos, aquelas são casas de esferovites sem condições nenhumas então devolvemos as chaves", desabafou.
Noutra zona no Zango 1, mais de 50 famílias oriundas da Ilha de Luanda há mais de quatro anos que aguardam pelas casas prometidas pelo Governo, fartaram-se de morar em casas de chapas e resolveram fazer uma manifestação junto a administração local, exigindo as suas casas.
A Voz da América tentou sem sucesso ouvir algum responsável do Governo.
O vice coordenador da direcção da SOS Habitat, André Augusto, caracterizou a situação de lastimável.
"Infelizmente continuamos a ver atitudes musculadas contra cidadãos indefesos”, disse afirmando que as pessoas são levadas “de um lugar para o outro sem o mínimo de condições”.
“A situação é mesmo lastimável pois o Governo continua sempre com a sua política musculada mas nós vamos continuar a trabalhar a denunciar, para demover o Governo destas práticas," acrescentou.
André Augusto conta um caso que considera dramático, de várias famílias que foram atiradas à sua sorte em tendas.
"Temos uma comunidade que veio da Chicala 2 e do Quilombo na Ilha. Foram colocadas em tendas na Quissama a 126 quilómetros de Luanda numa zona sem condições de habitabilidade”, contou.
“São mais de 30 tendas com mais de 25 famílias em cada tenda uma", acrescentou.