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Mais de 85 mil famílias desalojadas por calamidades no Cunene


Candida Celeste da Silva, governadora do Namibe
Candida Celeste da Silva, governadora do Namibe

As autoridades garantem esforços para diminuir o sofrimento das famílias vítimas de calamidades naturais.

Os governadores províncias do Cunene e do Namíbe acreditam que estão a ser dados passos seguros com vista a minimizar o sofrimento das populações afectadas por calamidades naturais nas respectivas regiões.
Na província do Cunene são mais de 85 mil famílias desalojadas vítimas de inundações.As autoridades locais,com apoio do governo central,tentam, através de várias intervenções sociais, minimizar o sofrimento das populações que vivem neste momento em tendas.
Falando na sequência do encontro que,na Huíla,juntou alguns governadores provinciais e o ministro da Administração do Território para avaliar a situação das populações sinistradas,o chefe do executivo do Cunene, António Didalelwa,disse que,numa altura em que casas são necessárias, a Huíla pode ser um mercado importante para a aquisição de material de construção civil.
Disse Didalelwa:“Nós temos três projectos de casas em execução que vem completar,aproximadamente, esse número.Independentemente disso, também termos auto-construção dirigida. Gostei muito,depois de visitar esta fábrica de saber que, afinal,temos aqui mesmo material na província vizinha da Huíla. Eu não sabia, só soube hoje, não é necessário,afinal,importar material seja da Namíbia seja da África do Sul porque o material está aqui.”No Namibe,os desalojados ascendem as treze mil pessoas por força das fortes enxurradas.A governadora Cândida Celeste garante que estão identificadas áreas para alojar as pessoas sinistradas e aquelas a serem movimentadas por força da reabilitação da linha férrea do Namibe.
Diz Cândida Celeste:“As áreas de construção,nós temos áreas definidas, temos o Giraul de baixo para os sinistrados, temos 18 centros para os sinistrados e temos áreas já urbanizadas para a autoconstrução dirigida. Em termos de lotes,nós temos 18 mil lotes já dentro da urbanização e temos outros cinco mil para os sinistrados, contando os da Bibala na área da Cacanda e os 8 centros do Namibe”.
A situação dos desalojados nas províncias do Cunene e Namíbe exige mais atenção.As autoridades garantem esforços para diminuir o sofrimento das famílias vítimas de calamidades naturais.

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