Analistas em Luanda consideram intensa a diplomacia americana e reafirmam as suas expectativas do impacto desta cooperação internamente. Para falar sobre o assunto, ouvimos o Ministro das Relações Exteriores, Téte António, o presidente da câmara de comércio Angola e Estados Unidos e o especialista de relações internacionais, Nkikinamo Tussamba.
A visita a Angola do secretário de Estado norte-americano, é considerada por alguns analistas, como um sinal claro das autoridades americanas, em ajudar no fortalecimento das relações políticas, diplomáticas e económicas entre os dois países.
No encontro com as autoridades angolanas, Antony Blinken, elogiou o “papel essencial” do Presidente angolano na mediação do conflito entre a República Democrática do Congo e o Ruanda.
O chefe da diplomacia norte-americana afirmou também que os EUA apoiam reformas no conselho de segurança das Nações Unidas "para que reflitam as realidades atuais" e não apenas aquelas que existiam quando esta instituição foi criada, indo ao encontro das pretensões de Angola e outros países que exigem mais representatividade.
Entretanto, a oposição aproveitou a visita do secretário de Estado norte-americano, para pedir aos EUA que pressionem o Presidente da República, João Lourenço, a realizar eleições autárquicas antes de 2027. Numa carta divulgada em alguns órgãos de comunicação social, cujo conteúdo não é conhecido, foi entregue ao embaixador norte-americano.
Os Estados Unidos anunciaram, recentemente, 45 milhões de dólares em novos financiamentos para ajudar a África Ocidental a prevenir conflitos e a promover a estabilidade, frente ao alinhamento com nações como a Rússia.
Para o ministro das relações exteriores a visita do secretário de estado norte-americano a Angola, foi mais um sinal do reforço da cooperação já existente.
Téte António destacou igualmente os assuntos internos e externos, principalmente do continente africano, que dominaram a agenda do seu homólogo americano.
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