Mais de mil representantes do Ministério Público e juízes no Brasil entregaram à justiça um abaixo-assinado a defender a prisão em segunda instância.
Na quarta-feira (4), o Supremo Tribunal Federal (STF) analisa o mérito do pedido da defesa do antigo Presidente Lula, condenado em segunda instância a 12 anos e um mês de prisão, e que espera responder em liberdade até o julgamento final em cortes superiores.
O vice-líder nacional do PT, Wadih Damous, está confiante numa decisão favorável da justiça ao ex-presidente Lula da Silva.
“Tenho absoluta certeza de que o habeas corpus do ex-Presidente será acolhido no Supremo Tribunal Federal. Não vejo o porquê do STF não acolher essa liminar”, disse.
O também aliado de Lula, deputado petista José Geraldo, ressalta que independentemente do resultado na corte, o ex-Presidente não deixará de registar sua candidatura à eleição.
“Não temos nenhum outro plano ao não o plano a Lula. Este é o nosso plano”, enfatizou.
A senadora Ana Amélia do PP-RS acredita que será um freio à Operação Lava Jato evitar a prisão de condenados em segunda instância.
“Se o Supremo voltar atrás será um retrocesso e praticamente um selo de morte a esta Operação Lava Jato que tantas esperanças trouxe ao Brasil porque colocou na cadeia pessoas muito poderosas dos campos empresarial, político e financeiro e em outras áreas. Não apenas pobres, negros e ladrões de menor potencial foram detidos”, ressaltou a senadora.
Apoiantes e grupos contrários ao ex-Presidente brasileiro programam manifestações antes do julgamento do habeas corpus, no STJ na quarta-feira, 4.
Lula da Silva tenta impedir a prisão após ter sido condenado em segunda instância.