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MADEM-G15 pede demissão do secretário de Estado da Ordem Pública por alegada invasão da sede do partido


José Carlos Macedo Monteiro, secretário de Estado de Ordem Pública, Guiné-Bissau
José Carlos Macedo Monteiro, secretário de Estado de Ordem Pública, Guiné-Bissau

José Carlos Macedo Monteiro pediu ao líder do MADEM-G15, Braima Camará, para "se render"

O Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15), partido que sustenta o Presidente Umaro Sissoco Embaló, acusou o secretário de Estado de Ordem Pública, José Carlos Macedo Monteiro, de arrombar as portas da sede de partido em Gabú, na sexta-feira, 10, e, posteriormente, realizar um comício em nome da mesma formação política, numa clara e ilegal campanha eleitoral de apoio ao atual Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.

Em comunicado, o MADEM-G15, segundo partido mais voltado nas legislativas de 2023, condenou o comportamento, que qualifica como "brutal e ilegal”, adiantando que “pondera instruir os serviços competentes do MADEM-G15 para levar à justiça os responsáveis, mentores e executantes, deste bárbaro e criminoso ato”.

Braima Camará, coordenador do MADEM-G15, Guiné-Bissau
Braima Camará, coordenador do MADEM-G15, Guiné-Bissau

O partido solicitou “a rápida intervenção das autoridades competentes para a devolução imediata da Sede Regional do MADEM-G15, em Gabú, e a garantia da segurança dos dirigentes, responsáveis e militantes, bem como dos bens patrimoniais e dos documentos existentes na sede” e pediu a demissão do secretário de Estado.

Entretanto, em resposta, José Carlos Macedo Monteiro, que está suspenso do partido, desvaloriza a acusação do MADEM-G15 e desafiou o líder da formação política, Briama Camará, "a render-se", justificando que decidiu humilhar alguns dirigentes que não se alinham com seus ideais.

Monteiro, que nega ter realizado um comício na sede do MADEM-G15, em Gabú, afirmou que “não arrombou as portas da sede” e pede que os membros do partido que não estão alinhados com o Presidente da República devem deixar o Governo.

O Presidente, Umaro Sissoco Embaló, ainda não se pronunciou.

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