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MADEM-G15 decide hoje se deixa ou não o Governo da Guiné-Bissau


Logo do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15), Guiné-Bissau
Logo do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15), Guiné-Bissau

Estruturas do partido exigem saída do Executivo

O Conselho Directivo do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15), a principal formação política que suporta o actual Governo guineense no Parlamento, decide nesta segunda-feira, 31, sobre a sua eventual saída do partido da coligação governamental.

O encontro tem na agenda exigências da organização juvenil e dos quadros técnicos do partido feitas na semana passada.

Na sexta-feira, 28, o secretário-nacional dos quadros técnicos do MADEM-G15, Aliu Cassamá, disse que "ninguém nos valoriza e respeita" na coligação governamental e por isso entende que "estamos a perder aos poucos o espaço que temos na nossa aliança".

As reivindicações daquelas estruturas surgem depois da remodelação governamental de 25 de Abril, na qual saiu reforçado o PRS, o terceiro partido no Parlamento.

Alguns dos seus destacados dirigentes foram exonerados das suas funções, o que agradou as bases do MADEM-15.

O partido é integrado, na sua maioria, por antigos membros do PAIGC que se separaram do partido da Independência, em litígio com a direcção presidida por Domingos Simões Pereira.

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