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Médicos são-tomenses suspendem greve nos serviços de urgência do principal hospital do país


Banco de Urgência do Hospital Ayres de Menezes, São Tomé e Príncipe
Banco de Urgência do Hospital Ayres de Menezes, São Tomé e Príncipe

Sindicato diz que todas as reivindicações não foram atendidas, mas "dá para trabalhar" e Portugal anuncia ajuda para o sector da saúde

Os médicos regressaram ao trabalho no principal hospital de São Tomé e Príncipe depois de sete dias de greve em protesto contra a falta de condições de trabalho no banco de urgência, nomeadamente a climatização dos serviços.

A presidente do Sindicato dos Médicos, Benvinda Vera Cruz, confirmou a suspensão da paralisação que limitou os atendimentos no banco de urgência apenas a situações de emergência médica desde do passado dia 13.

“As nossas reivindicações não foram atendidas a 100 por cento, mas já dá para nós trabalharmos”, disse a médica sindicalista sublinhando que foram melhorados os problemas de climatização, exaustor e segurança das portas nos serviços de urgência do hospital.

Horas depois do sindicato dos médicos ter confirmado o levantamento da greve, ontem, o gabinete do Primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, anunciou para esta terça-feira uma visita do chefe do governo ao Hospital Dr. Ayres de Menezes.

Ontem, durante uma vista de 24 horas do primeiro-ministro de Portugal, António Costa, ao arquipélago, o Governo de Lisboa anunciou investimentos no valor de 1,3 milhões de euros para os próximos 12 meses no setor da saúde em São Tomé e Príncipe.

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