A líder de Hong Kong, Carrie Lam, adiou indefinidamente neste sábado, 15 de Junho, uma proposta de lei que permitiria extradições para a China continental, num recuo dramático, após uma revolta provocar os maiores e mais violentos protestos da cidade em décadas.
O projecto de lei de extradição, que valeria para os sete milhões de habitantes de Hong Kong, bem como cidadãos estrangeiros e chineses, foi visto por muitos como uma ameaça ao Estado de Direito na antiga colónia britânica.
Cerca de um milhão de pessoas marchou em Hong Kong no domingo passado contra a proposta de lei.
Segundo os organizadores do protesto, esse foi o maior da cidade desde que multidões se opuseram à repressão de manifestações pró-democracia na da Praça Tiananmen, em 4 de Junho de 1989.