O ex-Presidente Lula da Silva e o Partido dos Trabalhadores (PT), foram, mais uma vez, alvo de protestos no Brasil.
Uma propaganda partidária em rede nacional de rádio e televisão com um discurso de Lula da Silva gerou panelaços em 14 capitais estaduais como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Florianópolis, Goiânia, Salvador, e Recife entre outras.
Durante esse tempo o PT optou, de novo, por passar mensagens de optimismo, afirmando que o Brasil já enfrentou e venceu crises piores do que a actual.
A Presidente Dilma e seus parlamentares não participaram desta vez.
Alguns personagens fizeram depoimentos sobre programas sociais implantados pelo Governo como o “Minha Casa, Minha Vida” e transmitiram a mensagem de que é preciso trabalho e optimismo para vencer a crise.
O ápice do protesto aconteceu durante a intervenção do ex-Presidente Lula.
“É verdade que erramos, mas acertamos muito mais e podemos melhorar muito mais ainda. Temos tudo para voltar a crescer e seguir no caminho do desenvolvimento para ser cada vez mais o Brasil de todos os brasileiros”, disse.
Nas ruas, a população demonstrou insatisfação contra o actual Governo.
“Acho que esse panelaço é pouco. Deveríamos ir mais para as ruas e mostrar mais essa insatisfação. Estou achando a população muito calmar perante o que estamos passando”, ressaltou o motorista Reginaldo Vasconcelos.
“Esse negócio tem que mudar, não pode continuar desse jeito”, exigiu o aposentado Gustavo Bastos.
Diversos movimentos sociais contrários ao governo do PT convocaram uma nova manifestação em todo o Brasil, para 13 de Março.
O movimento já recebeu o apoio da base oposicionista, como explica o presidente nacional do PSDB, Senador Aécio Neves.
“A oposição com a presença dos líderes na Câmara dos Deputados e no Senado definiu de forma absolutamente clara que caminhará junta daqui pra frente. Seja na estratégia parlamentar legislativa e obviamente também nas ações políticas. Estamos distribuindo agora uma nota de absoluto apoio dos partidos de oposição com representação no Congresso Nacional às manifestações programadas para o próximo dia 13 de Março, organizadas por movimentos da sociedade civil. Sempre com essa ressalva”, concluiu o antigo candidato presidencial e que, ao que tudo indica, voltará a concorrer em 2018.