O Ministério Público do Estado de São Paulo acusaram o ex-Presidente Lula da Silva, a esposa Marisa, os dois filhos e mais 12 pessoas pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica, organização criminosa e lavagem de dinheiro na aquisição de um triplex em Guarujá, no litoral do Estado paulista.
O advogado de defesa, Cristiano Zanin Martins, afirmou em nota que a apuração do Ministério Público no caso do tríplex em Guarujá (SP) "não foi isenta".
O senador do Partido dos Trabalhodres (PT) Lindbergh Farias acusa os procuradores de "perseguição" ao ex-presidente Lula e acredita que faltou isenção por parte da justiça.
Farias disse ter havido também pressa para decidir denunciar o ex-governante brasileiro antes mesmo de ouví-lo.
“Isso não é nenhuma novidade. Esse promotor Cássio Coserino foi aquele que antes de qualquer coisa anunciou para a revista Veja que denunciaria o ex-Presidente antes mesmo de escutá-lo. Já esperávamos isso. Esse promotor está agindo nesse caso de forma claramente a perseguir o ex-presidente Lula. É uma coisa de louco”, afirmou o senador do PT.
A oposição, por seu lado, rebate e vê indícios fortes nesse processo.
O senador Ronaldo Caiado, do partido Democratas diz que a relação entre Lula e as empreiteiras não está explicada.
“Ele não está respondendo as perguntas que os promotores estão fazendo. Como o senhor explica o tríplex e o sítio em Atibaia? Como o senhor explica o dinheiro no Instituto Lula? São as respostas que ele tem que dar. Não é que ele está sendo perseguido. Isso é uma regra única para todos nós brasileiros”, ponderou.
O Ministério Público de São Paulo vai apresentar nesta quinta-feira os detalhes da acusação.