O líder da FNLA, Lucas Ngonda, apontou o dedo aos membros do partido que contestam a sua liderança na abertura do 2º. Congresso extraordinário do partido que começou na segunda-feira, 25, na província do Huambo.
Ele falou de “ingratidão” resultante da apetência desmedida pelo poder.
Ngonda também é acusado por dirigentes do partido de lhes ter impedido de participar no congresso, dizendo que foram "escorraçados".
Aqueles dirigentes dizem encarar a medida de Ngonda “como abuso do poder e que viola os estatutos do partido”, sustenta Cristão Ernesto, um dos 12 membros visados.
Sobre as acusações de nepotismo, regionalismo e incompreensão no seio do partido, Lucas Ngonda considera-as de" falsas e infundadas", mas um dos membros do Comité Central do partido dos “irmãos”, Laiz Eduardo, contrariou afirmação.
Apesar da crise que se arrasta há muito tempo, o presidente da FNLA diz que encontra-se a preparada para enfrentar as eleições autárquicas, em 2020.
Lucas Ngonda defende a criação de uma estrutura à parte da Comissão Nacional Eleitoral e o gradualismo funcional.
Participam no congresso 401 delegados provenientes das 18 províncias do país.