17 Jan 2011 - Debaixo de fortes medidas de segurança cerca de trezentos antigos combatentes e veteranos de guerra da Huíla marcharam, na manhã desta segunda-feira, nas principais artérias da cidade do Lubango em manifestações de rua.
Na base da marcha de protestos esteve o atraso no pagamento das pensões referentes ao mês de Dezembro e o chamado décimo terceiro mês.
"Queremos o nosso dinheiro! Queremos justiça! Não nos matem de fome!", foram as palavras de ordem proferidas pelos manifestantes durante a marcha feita sob o olhar atento das forças da polícia de ordem pública e de intervenção rápida vulgarmente conhecidas por polícias anti-motim.
O porta-voz dos antigos combatentes, Nunes Manuel, lembrou que por causa desta situação muitos dos antigos combatentes tiveram uma quadra festiva difícil ao lado de familiares:“No dia de festa de família de natal, os meus colegas tomaram kissângua, os seus filhos não provaram gasosa então esse drama passou naquele dia, vendo os filhos não conseguir tomar uma gasosa um refrigerante vamos pela kissângua um funge com peixe seco com couves mas aquele drama passou em Dezembro hoje são 17 de Janeiro o drama arrasta-se! Eu não consegui controlar.”
Os manifestantes reclamam também das miseráveis pensões até aqui pagas pelo governo cujo teto mais alto não passa dos dez mil Kwanzas cerca de cem dólares norte-americanos.
Os antigos combatentes e veteranos de guerra exigem mais respeito e consideração e não humilhação:“Ou respeitam-nos nos tenham em consideração não nos humilhem nos dão o direito que a independência nos dá e essa independência por nós implantada, fora do qual a paz precisa de ser protegida e cuidada a qualquer momento ela pode se estragar e quem estraga a paz não é a base é o topo.”
A Voz da América tentou, sem sucesso, ouvir os responsáveis do governo que respondem pelos antigos combatentes e veteranos de guerra.
Na base da marcha de protestos esteve o atraso no pagamento das pensões referentes ao mês de Dezembro e o chamado décimo terceiro mês