Cerca de um ano depois da implementação do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), as autoridades do Lubango fazem contas do programa e mostram-se satisfeitas pelos resultados até aqui alcançados.
Contudo há também receios que o programa seja de pouca duração pondo em perigo a sustentabilidade de empresas envolvidas nos projectos
O PIIM no Lubango contempla 21 projectos de impacto socio-económico para a melhoria dos serviços sociais básicos, sobretudo nos sectores da saúde, educação, energia eléctrica, estradas e saneamento básico, avaliados em cerca 4,7 mil milhões de kwanzas.
Com grande pendor nos projectos de âmbito social, só no Lubango entre as obras iniciadas e já concluídas destaque para dois centros médicos, residência para velórios e a terraplanagem de algumas vias secundárias na periferia do município.
O administrador municipal do Lubango, Armando Vieira, diz que o PIIM está a permitir que projectos encalhados no Programa de Investimentos Públicos, (PIP) conheçam avanços porque o PIIM “neste momento é o programa com recursos seguros”.
Com as obras do PIIM em execução, o presidente da Associação das empresas de construção civil e obras públicas da Huíla, Carlos Damião, lamenta e questiona o futuro de empresas criadas no seguimento deste grande programa governamental.
“Também nasceram empresas especificamente para este projecto e não sabemos o que é que vai acontecer quando ele acabar”, disse.
“No próximo ano acabará o PIIM e a pergunta que se faz é o que é que vai sair seguir? Falta alguma sustentabilidade e isso me preocupa”, acrescentou.
O PIIM no Lubango, já proporcionou a criação de 600 empregos diretos, segundo a gestão da capital da província da Huíla.