Links de Acesso

Luanda diz estar a trabalhar para proteger seus cidadãos na Ucrânia


Estudantes africanos refugiados na Polónia, 28 Fevereiro 2022
Estudantes africanos refugiados na Polónia, 28 Fevereiro 2022

Ministério das Relações Exteriores não dá detalhes das modalidades de ajuda nem revela números

O Ministério das Relações Exteriores de Angola revela estar a trabalhar para proteger os seus cidadãos na Ucrânia, sem, no entanto, indicar as modalidades e números.

Num comunicado divulgado nesta quarta-feira, 2, diz ter em execução o Plano de Contingência de Evacuação que visa “assegurar a devida protecção consular dos cidadãos angolanos que se encontram retidos nas áreas de conflito na Ucrânia”.

"Temos grandes dificuldades. Os bancos não funcionam", Álvaro Cossa em Kyiv
please wait

No media source currently available

0:00 0:05:10 0:00

Nesse sentido, o Ministério garante estar a trabalhar “em estreita ligação com as representações diplomáticas da República de Angola na Federação Russa, Polónia, Sérvia e Hungria”.

"O Ministério das Relações Exteriores reitera que, apesar da complexidade da presente situação, apela a todos os compatriotas a melhor colaboração com as instituições angolanas acreditadas nestes países, e informa que continua a trabalhar em coordenação com outros departamentos ministeriais", conclui o comunicado sem indicar o número de angolanos residentes da Ucrânia nem quantos conseguiram sair e quantos preferem ficar.

Yan Boechat descreve uma situação mais perigosa na capital ucraniana
please wait

No media source currently available

0:00 0:05:11 0:00

O Jornal de Angola noticiou na terça-feira, 1, que 44 angolanos tinham saído do país em direcção a Polónia, de um total de 168 que se encontravam na fronteira, de acordo com informações do líder da comunidade angolana na Ucrânia, Manuel de Assunção.

No sábado, 26, o Ministério pediu à Federação Russa e à Ucrânia que observem um cessar-fogo e defendeu que “as partes devem primar pela resolução pacífica do conflito”.

"A República de Angola acompanha com preocupação os novos desenvolvimentos do conflito que opõe a Federação Russa e a Ucrânia", acrescentou o comunicado do Ministério que sugere às partes o diálogo político como caminho a seguir, em respeito do Direito Internacional e como consagrado na Carta das Nações Unidas.

XS
SM
MD
LG