A linha de caminhos-de-ferro de Moçâmedes está interrompida no troço entre Raposeira e Caraculo devido às chuvas intensas que se abateram na região.
Críticos põem em causa a qualidade da construção por parte de empresas chinesas afirmando que isso é visível no material utilizado em algumas pontes e túneis que não resistiram às chuvas.
A falta de inspecção do trabalho é atribuída à Casa Militar da Presidência da República, que os críticos dizem ter sido o responsável pela adjudicação e controlo da obra.
O Administrador do Município da Bibala Luís Savazuca de Boavida confirmou esta situação mas minimizou o seu significado afirmando não haver “caso para alarme”.
“As entidades afins do CFM já estão de mangas arregaçadas para corrigir o mal”, diz Luís Savazuca da Boavida que culpou o facto às recentes cheias naquela zona.
O Secretário Provincial do Namibe da CASA-CE Sampaio Mukanda, que esteve no local e constatou os danos causados pelas chuvas, não foi na conversa do administrador.
O político manifestou-se indignado pelo facto de as obras do caminho de ferro de Moçâmedes terem terminado recentemente e lamentou não existir fiscalização nas obras dirigidas pela Casa Militar.
“Não houve uma empresa que tenha feito a fiscalização”, disse aquele dirigente local da CASA-CE.
“Como é que a Casa Militar da Presidência da República vai se responsabilizar pela construção de uma obra e é a mesma Casa Militar que vai fiscalizar a obra, o que é absurdo”, reagiu o político da CASA-CE.
Mukanda disse que os recursos usados na construção da linha serviram apenas “para publicidade da campanha eleitoral do MPLA”.
A linha, disse, “não está a contribuir para o progresso da província, o comboio não circula e as águas estão a levar a linha férrea”.
“Os chineses devem ser responsabilizados o mais rápido possível”, concluiu.
Ainda, na sequência das enxurradas, 37 famílias ficaram ao relento, na povoação do Caraculo, comuna do Kapangombe, Município da Bibala, aguardando por apoios da Comissão Provincial de Protecção Civil, visando atenuar o sofrimento de velhos e crianças sinistradas.
Críticos põem em causa a qualidade da construção por parte de empresas chinesas afirmando que isso é visível no material utilizado em algumas pontes e túneis que não resistiram às chuvas.
A falta de inspecção do trabalho é atribuída à Casa Militar da Presidência da República, que os críticos dizem ter sido o responsável pela adjudicação e controlo da obra.
O Administrador do Município da Bibala Luís Savazuca de Boavida confirmou esta situação mas minimizou o seu significado afirmando não haver “caso para alarme”.
“As entidades afins do CFM já estão de mangas arregaçadas para corrigir o mal”, diz Luís Savazuca da Boavida que culpou o facto às recentes cheias naquela zona.
O Secretário Provincial do Namibe da CASA-CE Sampaio Mukanda, que esteve no local e constatou os danos causados pelas chuvas, não foi na conversa do administrador.
O político manifestou-se indignado pelo facto de as obras do caminho de ferro de Moçâmedes terem terminado recentemente e lamentou não existir fiscalização nas obras dirigidas pela Casa Militar.
“Não houve uma empresa que tenha feito a fiscalização”, disse aquele dirigente local da CASA-CE.
“Como é que a Casa Militar da Presidência da República vai se responsabilizar pela construção de uma obra e é a mesma Casa Militar que vai fiscalizar a obra, o que é absurdo”, reagiu o político da CASA-CE.
Mukanda disse que os recursos usados na construção da linha serviram apenas “para publicidade da campanha eleitoral do MPLA”.
A linha, disse, “não está a contribuir para o progresso da província, o comboio não circula e as águas estão a levar a linha férrea”.
“Os chineses devem ser responsabilizados o mais rápido possível”, concluiu.
Ainda, na sequência das enxurradas, 37 famílias ficaram ao relento, na povoação do Caraculo, comuna do Kapangombe, Município da Bibala, aguardando por apoios da Comissão Provincial de Protecção Civil, visando atenuar o sofrimento de velhos e crianças sinistradas.